Taxas de QR Code – Custo e Preço para vender por QR Code

O QR Code deixou de ser uma tendência para tornar-se uma realidade no mercado global, inclusive no Brasil. O código bidimensional, cuja sigla deriva de Quick Response Code (ou Código de Resposta Rápida, em português), hoje está presente em todos os lugares e promete revolucionar a maneira como as transações e o consumo são feitos.

Neste artigo, aprenda como funciona o pagamento via QR Code e de que modo é possível alavancar os seus negócios com a ferramenta, sem recorrer às máquinas de cartão de crédito. Nós desejamos uma boa leitura!

Surge uma inovação: o QR Code

Surge uma inovação: o QR Code

O QR Code ou código de barras 2D (duas dimensões), surgiu em 1994, no Japão, como uma proposta bem distante da atual: rastrear e identificar veículos da empresa Denso Wave, subsidiária do grupo Toyota, durante o processo de fabricação automobilística. Tal funcionalidade perdurou por anos. A patente não é atualmente praticada, sendo o uso da tecnologia livre.

Em 2003, o recurso passou a ser aplicado em dispositivos móveis, em função do aperfeiçoamento e precisão dos dispositivos móveis e das câmeras fotográficas. Com o passar do tempo, o uso de códigos QR se expandiu e novas funcionalidades começaram a ser exploradas, principalmente pelas equipes de Marketing para a promoção de vendas.

No Brasil, os QR Codes foram utilizados pela primeira vez em anúncios de uma empresa de vendas online, em dezembro de 2007. No ano seguinte, no mês de junho, começaram a aparecer em propagandas de marcas bastante conhecidas. O sistema também ganhou espaço nos grandes e médios varejistas e, até mesmo, na indústria do turismo.

No Rio de Janeiro, por exemplo, os códigos costumam ser inseridos em mapas e pontos turísticos, a fim de orientar os turistas, tornando o passeio ainda mais dinâmico. Por meio dele, os visitantes podem obter informações dos locais, de forma simples, apontando as câmeras dos seus celulares.

Hoje, os QR Codes estão em revistas, jornais, catálogos, cartões de visita, anúncios e campanhas publicitárias. Isso graças à sua capacidade de armazenar um volume considerável de dados, como imagens, textos, vídeos, URLs e informações de produtos.

De acordo com a ISO 18004, esse tipo de código é definido como:

“Um grafismo matricial constituído por um conjunto de módulos nominalmente quadrados dispostos em um padrão global na forma de quadrado, que inclui um padrão único, com localizador, encontrado nos três cantos do símbolo e destinado a facilitar a localização de sua posição, tamanho e inclinação”.

Como são formados os códigos QR

Como são formados os códigos QR

Os códigos QR podem guardar até 7.089 caracteres – entre números, símbolos, binários e letras do alfabeto, inclusive Kanji e Kana (o do Japão) – enquanto os códigos de barra tradicionais (como o EAN 13) podem conter, no máximo, 20 dígitos.

Confira, a seguir, a capacidade de armazenamento de caracteres em QR Code:

  • Caracteres numéricos: até 7.089;
  • Caracteres alfanuméricos: até 4.296;
  • Caracteres binários (8 bits): até 2.953 bytes;
  • Caracteres do alfabeto japonês: até 1.817.

Cabe ressaltar que as capacidades de armazenamento descritas acima guardam uma relação inversamente proporcional aos níveis de correção do sistema, que possibilita a customização dos QR Codes mais modernos. Através deles, é possível interpretar bytes que estão um pouco fora do padrão exigido dos códigos.

São quatro os níveis de correção do sistema Reed-Solomon (L, M, Q e H) para mitigar erros. A interpretação dessas informações é feita da seguinte forma: quanto melhor for o sistema para impedir a ocorrência de erros, menor será o número de caracteres presentes no código. Veja:

  • Nível L: 7% de poder de correção;
  • Nível M:15% de poder de correção;
  • Nível Q: 25% de poder de correção; e
  • Nível H: 30% de poder de correção.

QR Code x Finanças

Além de serem amplamente utilizados no Marketing, esses códigos também se tornaram uma excelente solução para as instituições financeiras, tendo em vista a possibilidade de ofertar aos clientes uma nova forma de realizar transações instantâneas (pagamentos, transferências, ofertas, etc.).

Até então, os pagamentos eram feitos em agências físicas e/ou por meio eletrônico e/ou por aproximação, por meio da tecnologia NFC (sigla de Near Field Communication ou Comunicação em Campo por Aproximação, em livre tradução para o português).

Porém, em maio do ano passado, o Banco Central do Brasil (Bacen) iniciou um projeto ambicioso de trazer uma nova forma de pagamento para o país. O objetivo da autarquia federal, vinculada ao Ministério da Economia, é simplificar e tornar mais rápida a transferência eletrônica de valores em contas.

Com o desenvolvimento de uma plataforma nacional de pagamentos instantâneos, varejistas empresários e outros profissionais poderão deixar de lado as máquinas de cartões de crédito para aderirem a uma tecnologia simples e democrática, capaz de revolucionar o mercado como um todo: o QR Code.

Códigos QR e pagamentos por aproximação

Códigos QR e pagamentos por aproximação

Assim como a NFC, os códigos de barras bidimensionais são ferramentas muito mais seguras do que as formas tradicionais de pagamento. Elas não exigem a digitação de senha para a efetuação do pagamento e, por esse motivo, são seguras. Até porque as informações trocadas durante esse processo são criptografadas.

Trata-se de um nível de segurança nunca antes alcançado pelos meios tradicionais de pagamento, nos quais há acesso direto à senha do cartão, uma vez que as informações já introduzidas na máquina só são criptografadas no momento do envio para o servidor de cartões, e não no da inserção. Essa codificação permite troca de informações e comunicação mais ágeis entre pessoas e organizações.

Diferentemente da tecnologia de comunicação por aproximação, porém, os códigos QR ganham destaque porque são mais baratos – criar um cartão para pagamento por aproximação é relativamente caro (em torno de 15 a 20 reais por unidade). Com a implementação de QR Codes, não é preciso substituir todo o sistema de cartões de uma instituição financeira, basta um app que os gere.

Outro ponto que favorece os códigos bidimensionais é a facilidade de uso. Ao contrário da NFC, essa tecnologia não exige que uma pessoa tenha um cartão, isto é, uma conta em banco ou um celular de última geração para acessá-la. Ela pode ser utilizada por qualquer um, desde que possua um dispositivo móvel com câmera.

No Brasil, isso é muito positivo, já que hoje cerca de 60 milhões de consumidores não têm uma conta em instituição bancária, embora a maioria disponha de um celular. De forma geral, as compras são atualmente realizadas no dinheiro ou por meio de boletos. E o uso do dinheiro em espécie traz inúmeros problemas: alto custo para emissão e armazenamento, risco de segurança e facilidade de lavagem.

Nesse sentido, uma mudança dos pagamentos para QR Code poderia dar ensejo a uma grande revolução no mercado brasileiro, podendo o código ser usado não somente para compras em lojas, mas também para a cobrança de serviços públicos, como os de transporte (ônibus, metrô, trem, etc.), em substituição aos bilhetes eletrônicos e dinheiro.

Dessa forma, a mudança mobilizaria redes de adquirência, instituições bancárias, bandeiras de cartões, fintechs, redes varejistas e, especialmente, os consumidores.

Como funciona o pagamento por QR Code?

Como funciona o pagamento por QR Code?

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, fazer pagamentos por meio do QR Code não é algo complexo. Muito pelo contrário, é uma tarefa simples e prática que não apenas poupa o tempo dos consumidores no momento de um pagamento, mas também permite uma experiência de compra ainda mais segura.

Para fazê-lo, os usuários precisam ter em mãos celulares (iPhones ou smartphones) ou tablets, com câmera e aplicativo para decodificar o código e acesso à internet. Caso você não tenha um leitor de QR Code instalado em seu dispositivo móvel, recomenda-se fazer o download gratuito de um app com aplicações compatíveis com a plataforma a ser usada.

Existe uma infinidade de aplicativos disponíveis na internet, tanto para smartphones como para aparelhos iOS. Um dos softwares mais indicados para Android é o QR Code Reader, que é gratuito e permite fazer o escaneamento facilitado de códigos QR, de barras e Datamatrix com poucos toques.

Depois de finalizada essa etapa, é essencial habilitar a câmera para a leitura de QR. Essa tarefa pode ser realizada de duas formas: 1) no momento da instalação de um app leitor de QR Code, de modo natural; ou 2) através de mudanças na configuração para o acesso do aplicativo à câmera, no caso de as informações dos códigos QR não serem lidas.

Instalado o aplicativo de decodificação, basta abri-lo e apontar a câmera para o código QR. O QR Code será escaneado e os dados decodificados e apresentados ao usuário no visor. A operação é finalizada com a confirmação do pagamento e do teste de segurança (como o “não sou um robô”), quando houver.

No entanto, é importante atentar-se a alguns fatores que são de extrema relevância para a leitura do QR. Caso contrário, a decodificação das informações criptografadas pode ser prejudicada. Confira abaixo os focos de atenção:

  1. referência: o posicionamento correto da câmera é imprescindível para que o app decodifique os dados corretos.
  2. alinhamento: sem ele, dificilmente será possível distinguir, entre o emaranhado de formas, o ponto de partida para a leitura.
  3. integridade: ainda que a maioria dos leigos não saiba, sempre existirá, em um código QR, um bloco com bits que se refere à integridade da informação armazenada. Daí a importância de priorizar a sua segurança e confiabilidade.
  4. formato: importante para a leitura do código;
  5. versão: 21X21, 25X25, 33X33, 57X57, 177X177. São muitas as versões ou tamanhos de um QR Code. Quanto maior, mais informações estão contidas nele.
  6. temporização ou timing: refere-se ao tempo de leitura ideal para se ler um código específico. Assim como os atributos acima, esse elemento também rege a estrutura e o funcionamento de um QR. Porém, o importante é que a imagem do código seja imediatamente lida e as suas informações, disponibilizadas.

Como corrigir possíveis problemas de leitura

Como corrigir possíveis problemas de leitura

Ok, já sabemos o que ocorre quando os fatores descritos acima não são observados: a leitura de QR Code pode ficar comprometida. Mas de que forma é possível identificar qual é a origem do problema? E como resolvê-lo?

Não são raros os relatos de pessoas que habilitaram celulares, computadores e tablets para usar QR Code e, por algum motivo, não obtiveram o resultado esperado. Por quê? Não há apenas uma resposta para essa pergunta. Geralmente isso ocorre em decorrência de problemas de conexão e rede e, até mesmo, por desatenção dos usuários do sistema.

Confira abaixo o que você pode fazer para solucionar, de vez, essa questão!

  1. Em primeiro lugar, teste as suas conexões no computador ou no celular. É necessário verificar se o dispositivo está conectado a uma rede e qual é a velocidade da internet.
  2. Se o problema persistir, depois de concluída a etapa acima, é hora de adotar outra estratégia: você deve certificar-se de que a rede de internet não possui nenhum tipo de bloqueio por parte do provedor. Em determinados ambientes, como escolas, redes e mídias sociais específicas têm acesso limitado.
  3. Caso nenhuma das duas orientações solucionem a questão, refaça os seus passos. Assim, é possível verificar se as suas atividades têm ligação com o fato de o dispositivo não ler QR Code. É importante lembrar que qualquer interferência no código original, por menor que seja, pode impedir a sua leitura.

Benefícios de utilizar QR Code

Como vimos, os códigos de barra 2D realmente surgiram para facilitar a rotina de empreendedores, lojistas, profissionais liberais e todos aqueles que promovem produtos e serviços. Além da praticidade, os códigos QR fornecem aos comerciantes e aos consumidores uma série de benefícios (segurança, comodidade, versatilidade, agilidade), conforme mostraremos a seguir.

1. Segurança

O QR Code é uma ferramenta extremamente segura se comparada a outras formas de pagamento, como o cartão de crédito e o dinheiro em espécie. Isso porque ela conta com um sistema de criptografia e atualização periódica, que garante maior segurança nas transações financeiras, impedindo que os dados dos usuários sejam roubados.

Durante a operação, as informações trocadas entre as máquinas de pagamento e o dispositivo, que contém os dados bancários do consumidor, são totalmente criptografadas. Isso significa que, ainda que uma maquininha tenha sido alvo de ações maliciosas de hackers, as informações serão, dificilmente, desencriptadas.

2. Agilidade

2. Agilidade

Outra vantagem do uso do código é a agilidade. O QR Code, como o próprio nome sugere, permite que os consumidores consultem informações sobre um produto ou serviço e realizem pagamentos de forma rápida e prática.

E não apenas isso: com o código bidimensional, a experiência de compra se torna agradável. Não há necessidade de preenchimento de dados, senhas, assinaturas e declarações. Muito menos de filas em caixas eletrônicos.

3. Longevidade

O pagamento e o recebimento via código QR vieram para ficar. Um estudo divulgado em junho de 2019, pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), revelou que ao menos 17% dos consumidores já aderiram ao QR Code para finalizar as suas compras. A tendência é que esse número cresça 82%, principalmente no varejo físico, no ano de 2020.

Isso se dá em função de uma série de motivos: segurança, praticidade, agilidade e eficiência para ambas as partes (comerciantes e compradores). Para os consumidores, os códigos QR promovem economia de tempo, satisfação máxima e ausência de burocracia. Já para os empresários e varejistas, operações automáticas, custos reduzidos e valor percebido.

4. Versatilidade

Não é novidade: os QR Codes são extremamente versáteis, podendo ser usados para realizar operações bancárias (compra e venda), acessar wi-fi, rastrear veículos, administrar estoques e concretizar ações de Marketing.

Diferentemente dos códigos de barras tradicionais, que restringem informações sobre determinados produtos, o QR Code possibilita às equipes de propaganda e aos varejistas criarem qualquer tipo de conteúdo. São links, imagens, vídeos, SMS, músicas, relatórios e registros armazenados com a finalidade de vender, educar, informar e relacionar.

Essa informação disponibilizada aos usuários, através de códigos bidimensionais, pode compor catálogos, banners, cardápios, jornais, revistas, etiquetas, embalagens e muito mais. Tudo para facilitar a rotina de vendas dos comerciantes e a vida dos consumidores, que agora podem ter tudo o que desejam na palma da mão, sem precisarem averiguar os dados repassados, por outros meios, em um momento posterior.

De acordo com o presidente da SBVC, Eduardo Terra, “o uso de aplicativos e QR Code abre para o varejo possibilidades inéditas de interação e conhecimento dos clientes. Em uma economia cada vez mais movida a dados, isso é fundamental”.

5. Comodidade

5. Comodidade

Além de ser ágil, prático e seguro, o uso de códigos QR é cômodo, principalmente para os consumidores que preferem não carregar dinheiro, cheque e cartão na rua.

Para realizar transações via QR Code, não é necessário que um usuário tenha em mãos os seus dados bancários. Basta possuir um dispositivo móvel com acesso à câmera, internet e aplicativos para decodificar os códigos.

Isso contribui para garantir segurança aos compradores, uma vez que esses não precisam mais se dirigir às agências bancárias e/ou aos caixas eletrônicos, tampouco obedecer o seu horário de funcionamento, para fazer pagamentos. As operações podem ser feitas a qualquer hora e em qualquer lugar.

Existem aplicativos que permitem deixar a experiência do pagante ainda mais agradável e cômoda, oferecendo até agendamento de pagamento. Isso não só facilita a vida do cliente, como também a do empresário. A circulação de dinheiro passa a acontecer de modo quase ininterrupto, estimulando lojas físicas e plataformas digitais a adotarem essa solução.

Caso seja conveniente comparecer a um estabelecimento físico, não há problemas em deixar a carteira em casa. Pagar com QR Code não requer senha, preenchimento de dados ou outra forma de burocracia. Logo, é a alternativa ideal para os tempos modernos!

6. Acessibilidade

O QR Code é uma tecnologia simples e acessível, não apenas para quem deseja gerá-lo, mas também para aqueles que veem, na ferramenta, uma oportunidade de acessar informações e fazer pagamentos de maneira rápida. Isso porque, hoje, grande parcela da população brasileira dispõe de celulares e tem acesso à internet.

Agora que você já sabe quais são as principais vantagens de usar QR Code, é hora de descobrir como esse conjunto de “quadradinhos” (pixels) pode atender as necessidades dos seus clientes e do seu negócio como um todo!

Como vender por QR Code?

Como vender por QR Code?

As vendas por código QR podem ser realizadas pelos comerciantes tanto pelo aplicativo quanto por meio de máquinas de cartão de crédito, que são carinhosamente chamadas de “maquininhas” pela população brasileira.

No primeiro caso, a negociação é semelhante à operação de pagamento por QR Code, porém o resultado é diferente. Os varejistas somente precisam focalizar a câmera do aplicativo no código a ser lido, confirmar e receber o pagamento de qualquer lugar, seja em casa, no ambiente de trabalho, ou onde for.

No segundo caso, as vendas necessitam de maquininhas com leitores de códigos QR (POS, POS Wireless, POO, mobiles). Para cobrar dessa maneira, os comerciantes selecionam a opção de pagamento via QR Code disponível e mostram a imagem do código, em alta qualidade, para os clientes. Esses, por sua vez, ficam responsáveis por escaneá-la, com a câmera do celular, digitando e confirmando o pagamento.

No entanto, quem recebe os pagamentos deve certificar-se de que os compradores, que efetuam essa operação por meio de códigos, utilizam o mesmo aplicativo gerador de códigos QR, de modo a não cair em golpes e fraudes.

Para gerar um QR Code, os comerciantes devem dispor de um dispositivo móvel com aplicativo instalado para a leitura desses códigos (QR Code Generator, QR Code Creator, Barcode Generator e QR Code Blaster, por exemplo). E a plataforma móvel deve ser habilitada para essa finalidade.

Habilitado o dispositivo, você já está pronto gerar esse tipo de código. Nessa etapa, é importante adquirir um programa ou aplicativo para codificá-lo. O gerador de código, depois de instalado, poderá criar um código QR personalizado.

Após gerar um código, esse pode ser utilizado de várias maneiras para alavancar as suas vendas: captação de prospects (ou interessados), cross-selling e relacionamento com clientes, por exemplo.

Os QR Codes são excelentes alternativas para captar interessados, já que a inclusão desses códigos em anúncios ou produtos aguça a curiosidade de muitas pessoas. Pensando nisso, é fundamental que, em algumas campanhas, você adicione call-to-actions (as famosas chamadas para ação) junto aos QR Codes. Assim, os prospects podem acessar os dados armazenados nos códigos e, até mesmo, solicitar informações adicionais para uma posterior compra.

Além da captação de potenciais consumidores, os códigos bidimensionais podem ser utilizados em malas diretas para clientes especiais.

Geralmente, ao fazê-lo, as empresas enviam – junto ao pedido da clientela – um código QR que acessa diretamente uma landing page (também chamada de página de captura) ou página web. Nela, há uma mensagem direcionada ou um código de desconto, que ressalta a importância desse consumidor para o negócio.

Se não quiser enviar códigos QRvia mala direta, você pode inseri-los para conteúdos exclusivos que, apesar de não serem diretamente ligados às vendas, são muito úteis para a geração de leads e a fidelização de clientes. Você pode usar um QR Code para armazenar URLs que, uma vez acessadas, redirecionam o usuário para um conteúdo dinâmico publicado em blogs, hotsites e redes sociais.

Faça uso do QR Code da melhor forma para seu negócio

Faça uso do QR Code da melhor forma para seu negócio

Conquistar o público-alvo pelo conteúdo, via código em duas dimensões, é uma excelente oportunidade de integrar campanhas on e off-line. A partir de materiais específicos e personalizados, é possível marcar a presença da marca em ambos os canais, promovendo a companhia, gerando leads e conquistando mais clientes.

Então, antes de inserir o QR, pense nos conteúdos mais adequados para alavancar vendas e reter clientes. Se você adicionar o quadradinho a um catálogo ou a uma revista, é bem provável que os clientes se sintam mais atraídos pelo material. Eles poderão acessar informações imediatamente pelo link, sem precisarem recorrer a mecanismos de busca.

Você pode, ainda, usar o QR Code para fazer cross-selling, uma técnica que é amplamente empregada em e-commerces para promover dois ou mais produtos complementares. Para que essa campanha promocional seja eficiente, é preciso inserir, em uma das mercadorias, um código bidimensional com informações relevantes ou ofertas sobre outra similar.

Os custos envolvidos na venda por QR Code

Os custos envolvidos na implementação e no uso de QR Codes para vendas são praticamente inexistentes. É claro que os comerciantes que vendem via códigos QR precisam lidar com as despesas operacionais, porém os custos são reduzidos e justos, principalmente se considerarmos o retorno que a tecnologia é capaz de trazer.

Ao utilizá-los, não é necessário gastar muitos recursos com infraestrutura, contratação de pessoal, ações de marketing e despesas comuns de um estabelecimento comercial.

É realmente seguro receber pagamento por QR Code?

É realmente seguro receber pagamento por QR Code?

A resposta para essa pergunta é “sim”. Assim como o pagamento via QR Code, o recebimento pelas compras efetuadas é seguro.

Segundo uma pesquisa da ACI WorldWide, no estado da Flórida (EUA), o Brasil ocupa a segunda posição no ranking dos países que mais sofrem com a incidência de fraudes em cartões, perdendo apenas para o México. Isso causa receio e incerteza tanto em quem paga faturas quanto em quem as recebe.

Com o intuito de oferecer mais segurança e evitar que os usuários sejam vítimas de golpes, os QR Codes tornaram-se uma ótima alternativa para empreendedores e varejistas. Ao trocar as tradicionais máquinas de cartões por códigos e aplicativos, o comércio possibilita compras mais rápidas e seguras, e garante o recebimento de recursos aos comerciantes.

Além da criptografia, outra vantagem de vender com QR Code é a fiscalização 24 horas. Livre de taxas de qr code, o monitoramento de dados sobre a transação – assim como o pagamento – é feito automaticamente e permite aos varejistas acompanhar todas as suas vendas por meio de uma plataforma simples e intuitiva. Isso significa mais conforto, praticidade e segurança para os vendedores!

Quais as principais taxas ao utilizar QR Code?

Para os comerciantes, uma das principais vantagens de usar QR Code são os custos reduzidos e, por vezes, até inexistentes. Isso porque vender com códigos bidimensionais não requer muitos esforços financeiros, podendo ser gerados em adesivos ou por downloads.

Os únicos gastos recaem sobre o pagamento de taxas por vendas. No entanto, os custos ainda são bem menores do que as despesas com formas de pagamento tradicionais.

Em uma venda por cartão, o varejista paga de 3% a 5% de taxa. Com os códigos QR, a taxa de transação sobre a venda corresponde, em média, a 3% apenas, sem taxa de adesão nem mensalidade. Muito vantajoso, não?

Descontos e pagamento por QR Code

Para visualizar os descontos aos quais tem direito, basta realizar o procedimento habitual de pagamento via QR Code, ou seja, abrir o app, apontar a câmera para o código e escaneá-lo. Concluídos esses passos, é suficiente escolher o meio de pagamento, conferir o valor da compra, bem como o dos descontos – que são aplicados automaticamente – e confirmar a operação.

No caso de quem recebe o pagamento, se houver alguma oferta por sua conta ou de seu fornecedor, a operação de venda deve ser feita da mesma maneira.

A minha empresa pode vender por QR Code?

A minha empresa pode vender por QR Code?

Sim, qualquer empresa pode utilizar o QR Code para vendas, não importando o segmento nem o porte de negócio. A tecnologia é capaz de atender muito bem vendedores ambulantes e pessoas que vendem doces em suas próprias casas ou que já possuem uma loja física consolidada há anos.

Isso em função de uma série de razões, a contar:

  1. operações ágeis e automáticas;
  2. capacidade de leitura de alta velocidade, em todas as direções e, até mesmo, em superfícies não planas;
  3. ausência de etapas burocráticas de vendas;
  4. segurança no recebimento de pagamentos;
  5. redução de custo qr code;
  6. disponibilidade imediata dos valores recebidos;
  7. desempenho superior aos códigos de barras lineares.

Além das vantagens mencionada acima, o uso de códigos QR pode ser, ainda, mais útil para o seu negócio. Isso porque a ferramenta não apenas traz mais agilidade, praticidade e segurança à rotina dos varejistas, mas também permite – por conta do seu formato bidimensional – a compactação de seu tamanho para posterior reprodução em diferentes dispositivos.

Com o sistema de QR Code, os problemas que os comerciantes enfrentam para operar com o pagamento via cartão são reduzidos; e o dinheiro decorrente de compras, depositado, em tempo real, em sua respectiva conta. Sem falar que a ferramenta não requer o uso de cartões em máquinas, o que diminui os riscos de falhas de leitura.

Para usar QR Code, também não é necessário um hardware específico. E, como uma tecnologia aberta – ou seja, livre de qualquer licença e definido como um padrão ISO/IEC 18004 em 1999 (e aprovado no ano 2000) – pode ser usada, sem complicações nem impedimentos, para pagamentos online e em lojas físicas.

Devido aos seus inúmeros benefícios, a aplicação de QR é fortemente recomendada não só a empresas da iniciativa privada, mas ainda ao serviço público, inclusive para a gestão. E não são raros os órgãos e as entidades governamentais que se utilizam dessa ferramenta. O número cresce cada dia mais.

Os QR Codes são amplamente empregados em rotinas de vigilância de um município. Por meio deles, os fiscais conseguem otimizar as suas atividades e garantir a autenticidade de documentos expedidos, reduzindo a possibilidade de fraudes.

É o caso do IPM Atende.Net que, além de incluir nos relatórios/documentos códigos QR, oferece serviços específicos com validação por QR Code, Certidão Negativa de Débitos (CND), Alvará, Nota Fiscal Eletrônica (NFS-e).

Outra funcionalidade dos QR é a gestão de processos de rastreabilidade e garantia da procedência dos produtos fabricados por uma empresa. Um exemplo de organização que prioriza essa estratégia é a Prefeitura Municipal de Campo Grande.

Por meio da Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação, a Agetec, a administração da cidade tem estruturado o projeto “Viva Campo Grande”, com o propósito de fornecer à população acesso amplo e rápido a informações sobre os diversos serviços públicos prestados na localidade, através do QR Code.

As informações relevantes e de interesse público serão disponibilizadas por meio de adesivos e placas com códigos bidimensionais. A princípio, os códigos ficarão disponíveis nos órgãos vinculados à Prefeitura. Lá, os cidadãos poderão consultar dados institucionais, além do horário de funcionamento de praças e eventos culturais.

Como implementar o QR Code na minha empresa?

Como implementar o QR Code na minha empresa?

Implementar o código de barras 2D em empresas não é uma decisão a ser tomada do dia para a noite. Ela requer muito tempo e estudo, do mercado e da clientela e planejamento. Além disso, deve fazer sentido para o seu negócio.

Então, antes de tomar decisões precipitadas, é importante fazer uma pesquisa aprofundada sobre a capacidade da sua loja, física ou digital, o perfil dos clientes, as áreas de atuação, bem como o alcance que você tem e que pretende alcançar. Todos esses fatores impactam, diretamente, na aceitação dos consumidores pela ferramenta.

Passada toda essa etapa e firmado um veredito a favor do código, o próximo passo é traçar um plano para incluir a tecnologia QR como forma de pagamento. Caso contrário, talvez seja melhor manter e investir em maquininhas. A aquisição de uma máquina nova não traz muitos riscos aos comerciantes: não requer altos custos e atende os mais variados públicos.

Após fazer um planejamento consistente, é fundamental que você ligue para o seu fornecedor e busque um modelo recente, que se utilize de QR Code para a realização de compras e vendas, negociando novos planos. Se for o caso, você pode também solicitar a substituição de aparelhos.

É importante ressaltar que o seu fornecedor pode ser uma instituição bancária, um varejista, uma fintech, uma empresa de tecnologia e, até mesmo, uma concessionária de energia ou telecomunicações, sendo suficiente ter uma subsidiária para a instituição de pagamentos.

Quanto tempo leva para receber o dinheiro do QR Code?

Quanto tempo leva para receber o dinheiro do QR Code?

Se você utiliza os códigos QR para vender, temos uma boa notícia: quando um pagamento é feito por meio dessa ferramenta, o valor recebido pelo varejista fica, imediatamente, disponível para qualquer transação – compra de produtos ou insumos, pagamento de contas e despesas com pessoal, entre outras.

Além disso, como o dinheiro cai na hora, não é preciso contratar planos para antecipação de recebíveis nem desperdiçar recursos com o aluguel ou a compra de maquininhas. Nos meios tradicionais de pagamento, isso não ocorre: as companhias de cartão demoram cerca de 30 dias para depositar o dinheiro na conta dos lojistas.

Agora que você já sabe quanto tempo leva para uma empresa ou varejista receber por QR Code, é o momento de entender o caminho que o dinheiro (físico ou virtual) perpassa até chegar ao seu local de destino. Confira a seguir!

Conforme discutimos, tanto o dinheiro virtual como o físico, que é mais rastreável, passa por algumas etapas até ser depositado na conta do comerciante. Essas etapas são explicadas por meio do sistema de fluxo de cartão de crédito.

Mas como esse sistema funciona?

É simples: no momento que você insere o seu cartão em uma maquininha, a instituição de pagamento (o adquirente que fornece, com a permissão do Bacen, a maquininha) transfere os dados da operação para uma entidade emissora que, de modo geral, é um banco. Essa instituição financeira checa as informações repassadas e autoriza ou não a compra. Se a resposta é positiva, a transação é autorizada.

O QR Code surgiu para facilitar as suas vendas!

Muito se diz sobre a facilidade e a rapidez de realizar pagamentos via QR, porém são poucos os veículos de comunicação que focam as vantagens desse recurso para facilitar e alavancar vendas, retendo e fidelizando clientes.

Pensando nisso, trouxemos alguns cases de sucesso para convencê-lo de que vender com QR Code pode ser a melhor alternativa para o seu negócio. Vamos lá!

Case 1

Case 1

Com o objetivo de aumentar o volume de vendas e simplificar a jornada de compra dos seus clientes, um supermercado coreano criou a primeira “prateleira virtual”, na estação de metrô de Seul. O projeto consistia em expor 500 produtos, por meio de painéis colados e códigos QR, para poupar o tempo de quem utilizava o transporte público.

Por se tratar de uma ação criativa e um tanto incomum, o “supermercado digital” despertou a curiosidade de multidões. Os consumidores, então, passaram a realizar compras e a buscar informações adicionais sobre as mercadorias, através do escaneamento de QR Codes, sem precisarem se deslocar até a loja física.

O mais interessante de tudo isso é que o pagamento foi (e continua sendo) feito online, e os produtos comprados, entregues nas casas dos usuários no mesmo dia.

Segundo a rede varejista, em três meses, o aplicativo teve mais de um milhão de downloads. O volume de cadastros aumentou 76% e as vendas, 130%. Assim, o supermercado transformou-se na maior rede em vendas online.

Case 2

Outra campanha criativa e de sucesso, que se utilizou da construção de relacionamento para estimular as suas vendas, é a de um complexo de lojas de artigos diversos.

Esse grupo de lojas incluiu, em suas vitrines, adesivos com um código. Ao acessarem a ferramenta, também presente nas embalagens de presente, os clientes eram automaticamente direcionados para um site com uma mensagem de boas festas.

Uma ação simples, não? Mas extremamente eficaz e que se utiliza do relacionamento com a clientela para alavancar as vendas e criar valor percebido pelo cliente.

Case 3

Por fim, temos o caso de uma instituição bancária que lançou novidades no mercado brasileiro, no fim de 2019: a transferência peer-to-peer (P2P), ou par-a-par, e o pagamento via QR Code.

Com a transferência peer-to-peer, os clientes do banco podem agora realizar operações instantâneas, gratuitas e ilimitadas com usuários do cartão ou aplicativo, através de contatos na agenda de telefone.

No momento, o recurso só está disponível para o cartão de débito e não há cobrança de tarifas. Posteriormente, a ferramenta deve ser aplicada também a cartões de crédito, mas ainda não há informações concretas a respeito de tarifas.

Além da transferência instantânea, os clientes dessa instituição bancária podem contar, ainda, com os benefícios do pagamento feito a partir de QR Code ou pela aproximação nos dispositivos compatíveis com a tecnologia NFC. Os meios são extremamente práticos e capazes de armazenar todas as informações necessárias para uma transação.

Conclusão

Conclusão

O QR Code é uma das ferramentas mais seguras e vantajosas do mercado atualmente. Quando surgiu, o recurso servia como uma forma de catalogar veículos; ao longo do tempo e acompanhando os avanços tecnológicos, ele ganhou novas funcionalidades e, hoje, está prestes a revolucionar principalmente o setor bancário.

Segundo Ricardo Sfeir, analista de tecnologia e digital consumer da Euromonitor, “existe penetração expressiva de consumidores digitais, fintechs e bancos digitais no Brasil, com oferta de serviços financeiros independentes dos bancos tradicionais, e a tendência é de crescimento.”

Isso porque os códigos QR apresentam uma gama de vantagens, tanto para quem vende quanto para quem compra. Em se tratando dos comerciantes, a ferramenta garante operações automáticas, ágeis e seguras, a custos reduzidos. E é uma ótima oportunidade de realizar promoções e campanhas, assim como transações financeiras instantâneas.

Nos pagamentos instantâneos, a transmissão da mensagem de pagamento, assim como a disponibilização de recursos ao destinatário final, ocorre 24 horas por dia e sete dias por semana o que beneficia não apenas os varejistas, mas também os consumidores.

Outra vantagem de vender com QR Code é a possibilidade de redução do estorno (ou chargeback), como explica o presidente da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O) e coordenador do Comitê de Economia Digital e Colaborativa da Câmara do Comércio Brasil-Ásia (CBA), Vitor Magnani.

“Quando se trata de chargeback, na medida em que todas as transações provenientes do ecossistema de pagamentos instantâneos serão irreversíveis, este entrará em extinção. No entanto, percebe-se que não acontecerá necessariamente a resolução do problema, mas sim a mudança na forma de questionar/contestar uma transação”.

Além de tornar as operações financeiras mais ágeis e seguras, o uso do código é, ainda, muito vantajoso aos clientes. A ferramenta promove autonomia, já que possibilita aos compradores que os pagamentos sejam feitos online e, portanto, a qualquer momento do dia e onde quer que seja.

Isso hoje é imprescindível, tendo em vista a correria do dia a dia e o novo perfil do consumidor brasileiro, que está cada dia mais exigente e difícil de agradar. O comprador quer produtos personalizados, de qualidade, com bom custo-benefício e preza pela transparência nas transações e nos processos. Não quer perder tempo, mas sim ter experiências inesquecíveis.

E é aí que os códigos QR ganham destaque: no interesse do varejo em investir pesado em Customer Experience para alavancar vendas e fidelizar clientes. Essa estratégia tem dado resultados positivos aos comércios e aos consumidores, que recebem aquilo que desejam e muito mais.

Apesar de todos esses benefícios, os códigos ainda precisam ser aceitos pela população. Ainda há grande receio e, até mesmo desconhecimento, em relação ao uso dessa ferramenta. O estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, já citado anteriormente, confirma essa ideia: 17% dos entrevistados afirmaram não usar QR Code para pagamentos pelo simples fato de os estabelecimentos não oferecerem tal opção ou de não saberem como aplicá-lo.

Para que a revolução no segmento de pagamentos realmente avance no país, é necessária uma padronização no sistema de transações por QR. Somente assim é possível obstar que cada empresa crie a sua própria tecnologia, com código de programação específico.

Segundo as previsões do Banco Central, essa padronização deve ser finalizada até 2020, possibilitando que qualquer pessoa possa utilizar a ferramenta para fazer pagamentos. Caso as estimativas não se confirmem agora, não demorará muito para o Brasil abraçar essa grande oportunidade de negócio.

Quando isso acontecer, os cidadãos brasileiros naturalmente deixarão em segundo plano o uso de cartões de crédito e de débito, que já estão enraizados em nossa cultura e no nosso dia a dia, diminuindo também as transações em espécie e colocando em xeque o futuro das maquininhas.

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