QR Code Ji-Paraná – Como comprar e como funciona

Conhecida como “coração de Rondônia”, pela sua localização central no Estado, Ji-Paraná tem 132 mil habitantes, formada basicamente por índios, filhos de seringueiros e garimpeiros, bem diferente do Estado sulista homônimo, seja o clima e a geografia, na população e na sua infraestrutura.

Segundo mais populoso de Rondônia, perdendo apenas para a capital, Ji-Paraná já passou por altos e baixos na economia, com foco até hoje no extrativismo como a borracha e a madeira. Com a sua evolução econômica, também acontece a tecnológica, trazendo itens como o Qr Code para agilizar a vida comercial, da cidade e sua população.

O apogeu da borracha no Brasil

A cidade de Ji-Paraná viveu os áureos tempos da borracha no Brasil. A extração de látex das seringueiras da região começou com os nordestinos, que procuraram o Norte para escapar das secas do seu Estado. Com isso, em 1877 começou uma forte corrente migratória para a região, cuja a única estrada para desbravar a região eram os rios.

A floresta densa era um grande impeditivo para essa expansão, fazendo com que os nordestinos se estabelecessem na região, as margens do Rio Machado. E lá criaram o primeiro povoado e iniciaram as primeiras extrações de látex das seringueiras.

O período da borracha foi muito fértil para a região Norte do Brasil, trazendo riqueza e modernidade para as cidades, em especial as mais populosas. Mas com a perda do monopólio e, em seguida, da liderança, a borracha foi perdendo espaço nas exportações e fizeram com que as regiões perdessem seu impulso comercial.

Em 1906, o Marechal Rondon construiu a primeira estação telegráfica, que permitia fazer uma ligação importante entre Cuiabá e Porto Velho. Em paralelo, a Estação Ferroviária Madeira Mamoré, permitia escoar o extrativismo de madeira e tirar Ji-Paraná do isolamento ao qual estava.

Marechal Rondon foi um nome importantíssimo para essa evolução. Tanto que ao redor de sua casa, foram construídos imóveis que tornaram o local como o Centro de Ji-Paraná. Depois da decadência da borracha no Norte do País, Ji-Paraná ganhou novo fôlego econômico com a descoberta de diamantes.

Rapidamente, começou a atrair garimpeiros vindos de várias partes do país, principalmente da Região Sul que começaram a migrar pela falta de trabalho em fazendas que já iniciaram o processo de mecanização da lavoura.

Ji-Paraná de colônia se tornou distrito de Porto Velho e só em 1977 se tornou um Município independente e oficializando o nome. Alguns anos depois, em 1981 e há quarenta anos, Rondônia se tornou um Estado emancipado, com autonomia e cujo primeiro Governador era o Coronel Jorge Teixeira.

Curiosamente, a definição geográfica de Ji-Paraná é bem diferente do habitual. Ela é dividida em dois distritos, Nova Colina e Nova Londrina, que dividem a cidade através do Rio Machado. Duas pontes as conectam e também dão acesso ao anel viário.

O Primeiro Distrito é a parte mais antiga da cidade, onde estão as construções mais antigas, a primeira igreja e que confronta com espaços mais modernos com o primeiro shopping Center local. Já o Segundo Distrito, há construções mais modernas, mais investimentos de indústrias e comércio, mas também é grande o índice de violência dessa parte da cidade. É nele também que há maior atividade cultural, áreas de lazer e centro universitário.

Atualmente, vem surgindo o Terceiro Distrito, região periférica cujas construções de residências e loteamentos, vem provocado uma mudança de cenário. Mais centrado ao redor do Rio Urupá, nele estão surgindo novas indústrias, que acabam atraindo a população para a região. Com isso, educação e comércio também se expandem.

Colonizada por uma grande variedade de etnias do Brasil, a cultura de Ji-Paraná é heterogênea e rica. Além de aulas de teatro, música e dança tradicionais oferecidos pela prefeitura, de forma gratuita à população, a cidade mantém outras tradições muito populares como o carnaval e Exposição Agropecuária.

Dentre os pontos turísticos da cidade estão a Catedral Diocesana São João Bosco, Casa do Artesão, Teatro Municipal Dominguinhos, Praça da Bíblia, Museu das Comunicações Marechal Rondon, Igreja de São João, Casa do Papai Noela, Parque de Exposições Hermínio Victorelli, Ginário Gerivaldão e o Parque Ecológico Municipal.

A cidade está localizada na terra indígena Igarapé Lourdes, onde ainda permanecem índios Arara-Karo e Gavião-Ikolen. Apesar da luta em manter suas terras e culturas, essas colônias ainda preservam suas línguas de origem, com escolas de ensino bilíngue.

A natureza e a tecnologia de mãos dadas

É difícil pensar em tecnologia em cidades onde a natureza á tão potente quando em Ji-Paraná. Cercada pela Floresta Amazônica e pelo Rio Machado e Rio Urupá, sua economia não se baseia apenas no extrativismo de borracha e madeira, mas também na indústria de granitos, lacticínios serraria e torrefação de café.

Em paralelo ao crescimento industrial, a agricultura vive momentos decrescentes. Como houve um grande êxodo rural ao longo do século passado, a agricultura temporária acabou se tornando mais forte. O café ainda lidera a produção, seguido pela banana, o coco-da-baía e o cacau.

Como vem sendo característica da região Centro e Norte do país, a pecuária vem se desenvolvendo com força. Um dos principais motivos para o desmatamento amazônico, seguido da extração ilegal de madeira e do garimpo, também ilegal. Em Ji-Paraná, a maior parte do rebanho é de bovinos de corte, que vão direto para os frigoríferos locais. Mas também há um grande apelo para a produção de leite.

O Qr Code está inserido na população, sendo usado para tirar e renovar documentos, para a administração da prefeitura local e dos serviços públicos, para os transportes, assim como indicação turística das regiões.

O marketing também avança em oferecer a possibilidade do Qr Code em suas campanhas. Com isso, o consumidor pode ter acesso a mais informações sobre o produto, sua história, dicas e muito mais.

De onde surgiu o Qr Code

O Qr Code é uma tecnologia bem mais avançada do código de barra e começou a ser utilizado em 1994, numa indústria de peças automobilistas, a Denso-Wave para organização da logística. Sua utilização foi tão bem sucedida, que rapidamente outras indústrias passaram a utilizá-lo e incluir outros usos para o Qr Code.

O código bidimensional é um sucesso, exatamente por ser capaz de incluir em seus dados, inúmeros formatos para organização, divulgação e marketing, monitoramento, segurança e os mais variados motivos para ser usado. Com isso, além das indústrias, o Qr Code também foi amplamente usado nas peças publicitárias, como forma de apresentar mais conteúdo ao seu consumidor mais curioso sobre tecnologia.

É verdade que o Qr Code começou a ser massificado quando passou a ser utilizado em celulares e smartphones. Com a sua câmera voltada para o Qr Code, o consumidor poderia abrir um arquivo no próprio celular, que lhe daria a informação oferecida.

Logo os smartphones passaram a vir de fábrica com aplicativos voltados para o uso do Qr Code. Facilitando assim, que vários tipos de arquivos pudessem ser abertos. Desde cartões de visitas a vídeos institucionais, passando por embalagens, etiquetas e métodos de pagamentos, o Qr Code faz parte do dia a dia de todos, até mesmo de cidades mais distantes como Ji-Paraná.

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