O QR Code ajudando no mundo da moda

Com a tecnologia e as redes sociais, os consumidores estão muito mais conectados e exigentes para fazer suas escolhas. Essa questão atinge todos os setores, inclusive o de moda, fazendo as empresas se esforçarem para estar à frente das novidades e apresentem produtos de qualidade.

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O QR Code, código bidimensional e que leva o consumidor a uma grande gama de informações, acessado por meio de um celular, tem sido fundamental nesse momento evolutivo. A velocidade com que leva o cliente até a informação desejada, que pode ser de simples cartão de visitas a vídeos interativos, games, sites e imagens, permite uma interação de imersão com a marca, quesito fundamental para a indústria de moda.

A moda e a Tecnologia

O isolamento social, imposto pela pandemia de covid-19, moldou uma nova sociedade que ainda está em desenvolvimento. A tecnologia nunca foi tão necessária, diante da necessidade de ficar mais em casa e evitar ir às ruas para trabalhar e comprar. Foi preciso se reinventar em qualquer setor comercial.

A indústria de moda, que já tem por natureza a inovação, vem adotando recursos tecnológicos para oferecer ao seu consumidor, o que há de mais interessante no mercado. E também como levar até ele, diante da lenta reabertura do comércio.

O flerte entre a moda e a tecnologia não é de agora, mas sem dúvidas, o momento proporcionou a criação de novas experiências ao consumidor. Muitas marcas estavam desenvolvendo, com calma e planejamento, estratégias que seriam executadas ao longo dos anos, mas tiveram que colocar em prática o mais rápido possível, para não perder o momento e até sua própria existência.

Como atualmente estamos praticamente todos online, muitas lojas optaram por fechar suas portas físicas, ou parte delas, e investir com força no e-commerce. Além de redes sociais como Instagram e Facebook, o investimento também vai para o WhatsApp Sales, Live Streaming e o Video Shopping.

Até mesmo o mundo dos games tem recebido a moda de braços abertos, onde marcas criam modelos exclusivos para os personagens. Essa ação é prática do emprenho em fortalecer a macrotendência de misturar a moda as experiências físicas e virtuais, chamado de Phygital. Um exemplo dessa atividade é a união do famoso game League of Legends com a marca Louis Vuitton, que criou as roupas e adereços dos personagens e uma coleção de peças físicas que poderiam ser adquiridas pelos seus clientes.

Algumas marcas como a Gucci, oferecem ao seu cliente uma experiência virtual antes da física. Onde é possível baixar um filtro ou aplicativo, para que se possa experimentar sapatos, tênis e acessórios sem estar presencialmente com eles. Se o resultado da experiência fora positiva e o cliente estiver interessado em comprar, basta que clique num botão para concretizar a venda.

Até pouco tempo, o WhatsApp era uma ferramenta usada por pequenos empreendedores de moda, que viam na rede social uma forma de chegar até seu público consumidor sem gastar nada. Mas agora, as grandes marcas também “descobriram” o aplicativo, criando um link entre elas e o cliente, tanto para abordar assuntos relativos as peças, mas principalmente para comprá-las.

Com a pandemia e a explosão das lives, não só os shows puderam ser assistidos em casa, mas também desfiles de moda e apresentação de novas coleções. O cliente assiste ao desfile e tem acesso a um QR Code na tela, para que possa ir a uma página exclusiva com informações da marca, a inspiração para a coleção proposta e a venda efetiva.

A moda descobriu o QR Code

O QR Code foi criado em 1994, por uma indústria de peças automobilísticas no Japão. Evolução do código de barras, ele foi usado em princípio para organizar as peças da fábrica. Mas logo começou a ganhar inúmeras e quase infinitas funções, por ser capaz de armazenar um número elevado de informações.

Em pouco tempo ele já estava sendo usado na indústria, comércio e marketing. Até mesmo em pontos turísticos, emissão de documentos e compra de bilhetes de viagens já é utilizado o QR Code. A evolução do QR Code vem junto com a utilização dos smartphones. Cada vez é maior o número de pessoas com acesso a eles, que já estão vindo desde fábrica com aplicativos de leitura do código.

Basta focar com a câmera no QR Code, para ser direcionado a informação proposta como sites, SMS, vídeos entre outros. Hoje, mais da metade da China usa cotidianamente QR Code em sua vida, enquanto nos EUA e Europa, o uso do código bidimensional triplicou no último ano. O mesmo ocorre na África e América do Sul.

Na indústria da moda, as marcas já utilizam em sua etiqueta o QR Code, não só para oferecer informações sobre a marca e a peça adquirida, mas também oferecendo entretenimentos exclusivos. Praticamente toda as atividades de moda que envolvam tecnologia, utilizam o QR Code.

O vídeo shop é uma modalidade bastante recente, aperfeiçoada da live shopping. É possível realizar um evento exclusivo ou até mesmo individual, onde o cliente marca dia e hora com a marca, recebe um QR Code para acesso e pode ter um atendimento exclusivo online. Marcas de moda Europeias, principalmente as italianas, encontraram nessa atividade uma alternativa útil para driblar a pandemia e manter sua clientela bem-informada.

Outra criação inovadora, dessa vez do SENAI Cetiqt, é a produção inteligente. Mesmo que impressoras, calandras, máquinas de corte e de costura sejam comuns nas fábricas de roupas, a inovação está na sua conexão. A proposta é que o consumidor entre na loja e, sem precisar experimentar nenhuma peça, escolha o que tem interesse entre cores, estampas e modelos. Ele vai até um espelho virtual, que através de um robô, automaticamente reconhece as suas medidas corporais e seu tônus muscular. Depois de escolhido o modelo na tela do computador e tirada as medidas, as informações são enviadas direto para a fabricação da peça através do QR Code gerado.

Conheça mais utilizações do QR Code, por meio do site . Compartilhe com amigos, curta, comente e dê sua sugestão para ajudar a criar uma página cada vez mais dinâmica e atual.