Máquina de QR Code – Maquininha para receber pagamentos

O século XXI mal começou e as possibilidades que ele nos oferece já são imensas. A tecnologia evolui com uma rapidez impressionante e já se tornou apta a nos proporcionar conforto e comodidade como nunca antes na história. E, se esse avanço tecnológico é uma tendência universal, é de se supor que o mundo dos negócios não poderia ficar de fora de tanta inovação.

Nesse sentido, a grande tendência dos últimos tempos que tem potencial de invadir grande parte dos estabelecimentos comerciais no Brasil (visto que no mundo já é uma realidade) é a tecnologia do QR Code. Depois de sua pequena proliferação entre empresas de marketing, o código conheceu momentos de impopularidade, sem, contudo, deixar de ser amplamente utilizado.

Sem embargo, esse renascimento do QR se dá por outras vias, subvertendo a sua noção preliminar. Nesse sentido, ele se mostra útil para duas novas modalidades: compras em geral e o pagamento via máquina de leitor de QR Code.

QR Code é uma verdadeira tendência

Um estudo levantado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) indicou que pelo menos 17% dos consumidores já são adeptos ao código QR e finalizam suas compras utilizando essa tecnologia. Tem mais: o mesmo estudo divulgado em junho de 2019 aponta para uma tendência de crescimento de 82% dos adeptos do QR, principalmente entre donos de lojas físicas, no ano de 2020.

Dito tudo isso, continue com a gente e confira, a seguir, tudo que você precisa saber sobre o QR Code, a tecnologia que vai tomar conta dos estabelecimentos Brasil adentro.

QR Code é opção moderna de pagamento

Hoje, o conceito de modernidade não está atrelado somente ao pioneirismo, mas, sobretudo, está intimamente vinculado à qualidade. O QR Code não oferece somente praticidade, segurança, agilidade e comodidade na hora do pagamento: ele oferece inovação. Oferece, ainda, possibilidades e alternativas à hegemonia dos cartões de crédito, atraindo, com isso, um público antenado e exigente quanto à renovação.

Através de um aplicativo de celular capaz de ler ou gerar o QR, é possível realizar transações em boa parte do mundo. Ademais, as taxas são tão mínimas e, na maioria das vezes, até inexistentes, que as vantagens do código podem alcançar até o bolso do lojista, revelando-se, assim, um ótimo investimento.

Como funciona a tecnologia do pagamento com QR Code?

Os únicos pré-requisitos necessários para a utilização desta tecnologia são: um celular ou tablet com câmera, o código a ser lido e acesso à internet. Reunidas essas três condições, basta o cliente abrir o aplicativo, apontar a câmera do celular para o código e escaneá-lo. A maioria dos aplicativos não possui nada mais do que a opção “pagar via QR Code”, sendo de fácil compreensão e manipulação.

Após a confirmação, pronto: está feito o pagamento! De modo prático, rápido e seguro, é possível abrir um leque de opções de pagamento em seu estabelecimento e, concomitantemente, expandir o número de clientes, gerando crescimento e maior inserção de capital em seu negócio.

Possibilidade de receber via QR Code

Do mesmo modo, a operação inversa também se faz possível. Em muitos aplicativos financeiros e comerciais, principalmente os apps de bancos, já está surgindo uma opção muito similar: a de receber via QR Code. O processo é exatamente o mesmo, o resultado é que é diferente. Sendo assim, basta focalizar a câmera do aplicativo previamente baixado no código a ser lido, confirmar e receber o pagamento no conforto de sua casa, do seu trabalho ou de qualquer lugar em que esteja.

Não obstante, para não cair em nenhum golpe ao receber o seu pagamento via QR, certifique-se de que a pessoa que está efetuando o pagamento está utilizando um aplicativo gerador de QR exatamente igual ao seu.

O que é pagamento com QR Code?

O pagamento com a tecnologia QR é inovação e tendência, como já foi mencionado anteriormente. Entretanto, ele é muito mais do que isso.

Custo mínimo

Pagar com QR é ter a certeza de estar fazendo o melhor negócio possível. Toda a burocratização exigida em uma transação convencional é abolida a partir do momento em que se escolhe esta tecnologia como uma forma de pagamento. Assim, filas, senhas, preenchimento de dados, de assinaturas, de declarações e todas as etapas enfadonhas do ato da compra são desnecessárias e descartáveis.

Basicamente, toda a operação realizada com a tecnologia do QR é automática. Por conseguinte, todos os custos que porventura estivessem atrelados a essas operações burocráticas são, da mesma forma, desnecessários e descartados.

O custo se torna mínimo e a satisfação, máxima, tanto do cliente como do comerciante. É a tecnologia a serviço não do lucro incessante, mas sim da comodidade e do bom funcionamento de toda a cadeia social e econômica.

Praticidade

A tecnologia QR também é praticidade. Seu imenso investimento em segurança proporcionou a inutilização de senhas, tão fáceis de serem roubadas, extraídas ou quebradas. Sendo assim, pagamentos são feitos com rapidez, dispensando a burocracia e a exposição perigosa de nossos dados. A dependência do celular também acaba proporcionando mais facilidade, visto que esse aparelho está conosco quase vinte e quatro horas do dia, sendo, portanto, facultativo e até dispensável o acúmulo de cartões de crédito e débito na carteira.

Autonomia

Como os pagamentos são realizados através do celular, eles podem ser feitos a qualquer hora do dia! Já existem até mesmo casos em que alguns aplicativos oferecem o agendamento do pagamento. Isso facilita não só a vida do empresário como também a do cliente, além de aquecer e girar a economia, pois torna a circulação de dinheiro quase que ininterrupta, estimulando ainda mais os estabelecimentos físicos e suas plataformas digitais.

Oportunidade

O pagamento com QR é uma oportunidade, pois, embora seja uma tecnologia já conhecida em promoções e campanhas de todos os tipos, a sua utilização em transações financeiras é um mercado em ascensão. Estar atento a essa tendência e adquirir uma máquina de QR Code pode ser, além de lucrativo, estratégico. Todo posicionamento presente influenciará diretamente a posição do seu negócio em um futuro não muito distante – aliás, um futuro que já bate à porta.

Demanda

O QR é a novidade que veio para ficar. Se, sabemos nós, as pessoas mudam em gostos, desejos, anseios e valores, é de se supor que um mercado que não perceba essas mudanças acabe ficando para trás.

O brasileiro gasta, em média, nove horas por dia no aparelho celular, tempo bem maior do que a média mundial. Isso mostra que a sua preferência sempre tenderá para o serviço que ofereça opções via internet e smartphone para que, através de apenas um clique, tudo esteja resolvido e solucionado.

O QR não precisa de senha, preenchimento de dados ou qualquer outra burocracia. É a opção ideal para os tempos modernos, em que tempo é dinheiro e agilidade é economia.

Como funciona o QR Code?

Embora muito se fale em QR Code, se você perguntar a qualquer transeunte dessas capitais brasileiras, será possível se deparar com pessoas que não fazem a mínima ideia do que se trata. Isso é muito comum, uma vez que a sua popularidade está sendo construída nos últimos tempos e seu nome pode não indicar ao certo do que se trata.

O Quick Response Code (ou código de resposta rápida em tradução livre) é, como o próprio nome já diz, um codificador transmissor de informações, assim como o velho código de barras. Porém, ao contrário deste último, disposto em listas verticais, o QR possui uma disposição muito mais particular e complexa.

Uma história de inovação

A tecnologia QR foi criada em 1994 por uma empresa japonesa de tecnologia que tinha a intenção de ter um controle mais rígido e ágil sobre seu estoque de peças. Com o avanço desenfreado dos smartphones e de suas câmeras, a tecnologia pode servir para muito mais do que preliminarmente se dispôs, inaugurando, com isso, um novo modelo de negócios e navegabilidade por entre as plataformas e sites da web.

Seu formato é bidimensional (por isso é muito comum que o QR seja chamado de “código de barras 2D”) e isso permite, entre outras coisas, a compactação do seu tamanho e a sua reprodução nos mais diversos locais. Já o seu mosaico de retângulos em preto e branco permite a transformação dessas duas cores em bits, que podem ser armazenados em quantidades diferentes, dependendo do tamanho do código.

Alguns fatores são de extrema importância para a leitura do QR, tais como:

Referência

O posicionamento correto é fundamental para que o aplicativo decodifique a informação certa, livre de erros e de falhas.

Alinhamento

Este lado é para cima ou para baixo? Sem alinhamento fica quase impossível distinguir no meio daquele emaranhado de formas por onde começar a leitura.

Integridade

Embora seja impossível para um leigo distinguir o que é o que em um QR, saiba que sempre existirá um bloco com bits referentes à integridade daquela informação, ao qual se deve a segurança e confiabilidade do código.

Versão

Como mencionado, há diversas versões, ou seja, tamanhos, de um QR. Os mais conhecidos são: 21X21, 25X25, 33X33, 57X57 e até mesmo de 177X177. Evidentemente, quanto maior o código, mais informações estarão contidas nele.

Timing

Se no mundo em que vivemos tempo é dinheiro, no mundo que criamos não seria diferente, não é mesmo? Por isso que o Timing referenciado em um QR significa o tempo de leitura apropriado para se ler aquele código específico.

Essas são algumas das leis que regem o funcionamento e a estrutura de um QR. Contudo, o essencial é que, baixando um aplicativo e capturando uma imagem de QR Code através dele, essa imagem é convertida imediatamente e a leitura do código ali existente é instantaneamente realizada.

Dessa forma, links, relatórios, registros, propagandas, campanhas, acesso a conteúdos restritos, a portais de atendimento, a páginas promocionais e, obviamente, a pagamentos são executados sem qualquer empecilho. Além disso, toda a informação que você deseja disponibilizar sobre um produto pode ser conferida por meio de um QR, através de um acesso rápido a uma URL ou ao armazenamento dessas informações para consulta posterior.

Isso é de extrema importância para as relações comerciais do século XXI, pois facilita a vida do comerciante, que pode ir dispensando pouco a pouco o hábito ecologicamente insustentável de etiquetar com papel tudo e toda informação necessária para se vender um produto. E facilita também a vida do cliente que, com apenas um clique, pode obter tudo o que deseja a respeito de um produto, além de armazenar essa informação para averiguação futura, evitando compras desnecessárias.

Qual a máquina ideal para pagamento com QR Code?

As máquinas mais usadas para o pagamento via QR são as velhas e há muito conhecidas máquinas de cartão de crédito. Isso mesmo, as “maquininhas”, como são carinhosamente apelidadas pelo brasileiro, além da função de pagamento através do cartão de crédito, agora, cada vez mais, estão passando a possuir opções de pagamento via QR.

Alguns leitores podem até conhecer e distinguir de longe as várias opções de maquininhas disponíveis no mercado. No entanto, para efeito de elucidação, é importante apresentar algumas dessas máquinas mais conhecidas do público em geral.

Um ponto fundamental antes de escolher uma maquininha é averiguar se o modelo desejado já constitui em sua configuração a possibilidade de pagamento via QR. No mais, as opções são as seguintes:

Máquina POS

Esse tipo de máquina é instalado diretamente no caixa e se conecta a uma rede através de uma linha telefônica, o que pode trazer mais estabilidade à conexão, além de taxas de retenção menores. Outra vantagem é a impressão embutida de recibos, que facilita as transações fiscais.

Todavia, seu uso através do estabelecimento é muito restrito, visto que sua conexão se dá através de um fio, limitando, por conseguinte, sua locomoção.

Máquina POS Wireless

Similar à máquina acima, mas com as mesmas vantagens acerca da impressão de recibos e das taxas de retenção. Além disso, é portátil, podendo se locomover por todo estabelecimento ou até onde o sinal da rede de wi-fi alcançar.

Claro que a estabilidade dessa máquina dependerá muito da qualidade da internet contratada, sendo, portanto, mais propensa a variações do que a maquininha anterior. Além disso, as taxas de aquisição e de aluguel podem ser mais altas também.

Máquinas mobiles

Essa máquina nada mais é do que um adaptador que, conectado ao celular por um cabo ou via Bluetooth, se transforma em um leitor de cartão ou QR. Alguns lançamentos derradeiros já descartam essa conexão direta e utilizam somente o chip, dispensando o celular.

Por ser mobile, já é de se pressupor que a conexão dessa modalidade de máquina é instável, assim como também é previsível que suas taxas de retenção sejam um pouco mais elevadas. No entanto, seu caráter portátil a torna a máquina ideal para entregas a domicílio, e sua configuração permite que o recibo seja enviado diretamente ao e-mail do cliente.

Contudo, a vantagem mais atrativa dessa máquina reside no fato de que não é preciso pagar aluguel para poder usá-la, o que significa uma despesa a menos na hora de fechar o caixa e conferir as contas do mês.

Ainda assim, é preciso ter cuidado com o seu uso. Os modelos mobiles trabalham com o aumento gradativo das taxas conforme o comerciante fecha suas vendas. Com o passar do tempo, torna-se economicamente desvantajoso dedicar altos valores apenas em taxas de retenção.

Máquina POO

As maquininhas modelo POO utilizam o chip para, através das redes de dados móveis das operadoras, executar seu funcionamento. Esse modelo parece resumir todas as outras máquinas citadas anteriormente: possui impressora de recibo embutida, é portátil, ideal para entregas em domicílio e, por vezes, é isento de pagar aluguel. Por outro lado, também carrega consigo certa instabilidade na conexão, além de taxas de retenção e aquisição um pouco altas.

Cada máquina possui suas vantagens e desvantagens. Cabe ao comerciante, empresário ou empreendedor pôr na balança e descobrir qual a melhor maquininha para o seu negócio, olhando com critério e responsabilidade para a própria realidade.

Em se tratando de QR Code, há também, para aqueles mais ousados, equipamentos e sistemas integrados que disponibilizam o pagamento via este código. Entretanto, cabe novamente ao lojista averiguar suas condições financeiras e suas metas a curto, médio e longo prazo.

O pagamento pela máquina cai na hora?

A máquina de QR Code se mostra toda vantajosa, prática e ágil. Contudo, o leitor pode se perguntar se todas essas qualidades não estariam acobertando alguma característica negativa, tal como a demora do pagamento. É de se surpreender quando afirmamos que, em grande parte, o dinheiro é depositado em sua respectiva conta. Algumas empresas podem cobrar taxas sobre compras no cartão de crédito ou de débito, porém essas taxas não costumam chegar a grandes quantias.

Quando um pagamento via QR cai na conta do comerciante ou do próprio estabelecimento, esse valor instantaneamente fica disponível para qualquer transação no chamado e-commerce, tais como: pagar contas, comprar produtos ou insumos, pagar os funcionários, recarregar o celular, entre outras diversas opções.

Entenda o fluxo do pagamento com QR Code

O dinheiro, seja ele físico, virtual ou criado a partir de crédito, sempre perpassa por um caminho que, na maior parte do tempo, é ignorado por todas as pessoas que estão ao redor, inclusive aquelas que estão diretamente envolvidas nas transações. Você, por exemplo, já se perguntou para onde vai o nosso dinheiro?

O dinheiro físico é, supostamente, mais rastreável, já que possui uma numeração que pode certamente indicar a sua origem. E quanto ao crédito? Para onde vai o dinheiro que não existia ali naquele momento? Essas perguntas são explicadas através de um sistema de fluxo de cartão de crédito, que pode ser assinalado da seguinte forma:

No exato momento em que você coloca o seu cartão em uma maquininha, o adquirente (instituição de pagamento que, com a permissão do Banco Central para atuar, fornece a maquininha) transfere os dados desta transação para uma instituição emissora que, em sua maioria das vezes, é um banco. Esse mesmo banco, por fim, checa os dados do comprador e autoriza ou não a compra. A tão temida e conhecida “transação autorizada” acontece exatamente neste momento.

É importante salientar que é esse mesmo adquirente, citado primordialmente, que deve, além de fornecer a máquina de leitura de cartões de crédito e QR Code, realizar a chamada financeira, que é quando as compras feitas através da maquininha são efetivamente transformadas em dinheiro. Com isso, cabe ao adquirente um papel muito importante nessa transação.

Passo a passo

Todavia, um modo simples de entender toda essa engrenagem reside nos sete passos seguintes:

  1. O cliente insere o cartão em uma maquininha para realizar uma compra;
  2. Os dados partem do estabelecimento comercial para o adquirente;
  3. O adquirente envia a transação para a bandeira (responsável por administrar a relação entre o banco e o adquirente; é esse agente que estabelece as regras do jogo, determina o funcionamento e a operacionalização de todo o arranjo de pagamentos);
  4. A bandeira passa os mesmos dados para o banco emissor do cartão;
  5. O banco confere o limite do cliente e autoriza ou não a transação;
  6. A transação percorre o caminho inverso e chega até o comerciante;
  7. Conclui-se a transação.

É bom lembrar que o fluxo da operação financeira física coincide com o fluxo da operação financeira digital, posto que o uso do cartão de crédito também é muito recorrente no e-commerce. Do mesmo modo, assim como no processo acima, basta que o lojista esteja conectado a um adquirente que todo o processo ocorre conforme explicado anteriormente.

Isso significa dizer que a contratação de gateway ou de um sub-adquirente não se faz necessária, e que toda transação acontece de forma idêntica a uma negociação presencial, indo do cliente ao banco emissor e, logo em seguida, voltando com a autorização – ou não – da compra do produto ou do serviço.

Pré-autorização

Muitos podem querer mencionar que a grande diferença entre as transações presenciais e as transações digitais está no fato que esta possui, além da autorização tradicional, uma pré-autorização.

De fato, é uma diferença. A pré-autorização, que também é uma transação de crédito, executa o congelamento de um determinado valor do cartão de crédito por certo tempo. É uma espécie de garantia de que os valores ou produtos oferecidos serão, de fato, ressarcidos em dinheiro.

Fluxo de pagamento do QR Code

Novamente, você pode estar se perguntando o que isso tem a ver com fluxo de pagamento do QR. Bom, isso é de fácil entendimento, uma vez que o fluxo de pagamento com o código é exatamente o mesmo do fluxo de pagamento com o cartão. O pagador escolhe o modo de pagar e isso é transmitido para o autorizador, tal qual a um banco emissor, que remete essa transação, aprovada ou negada, diretamente para o caixa.

É importante lembrar que há outras diferenças vitais entre o processo de pagamento tradicional e o processo de pagamento com QR, tais como a agilidade, a praticidade e a rapidez. Uma das explicações mais lógicas para isso mostra que o pagamento via QR não requer que se insira um cartão em uma máquina, portanto não há risco de falhas de leitura, muito menos de se pagar duas vezes por um mesmo serviço.

QR Code é apenas um código de barras?

Em sua definição mais estrita, não podemos afirmar que o QR Code é um código de barras, posto que sua disposição se faz de forma diversa e incerta. Além disso, o QR é uma tecnologia muito mais moderna e com muito mais recursos do que a tecnologia do código de barras, embora seus funcionamentos sejam semelhantes.

O código de barras

O código de barras nada mais é do que uma série de faixas pretas intercaladas por espaços em branco e quase sempre em conjunto com uma numeração. Para sua leitura, são necessárias máquinas específicas, que possuam sensores, scanners ou qualquer emissor de raios vermelhos que possam ler e transmitir a informação adquirida para um computador. Esse computador precisa estar previamente habilitado, por meio de algum programa decodificador de código de barras, para ler e revelar a informação recebida.

Além disso, a capacidade dos códigos de barras se restringe a no máximo 50 caracteres, aproximadamente. O mais popular entre eles é o famigerado EAN de 13 dígitos, código de padrão europeu e de ampla utilização ao redor do globo.

Código QR

Por outro lado, o QR é um código muito mais prático e simples de se ler. Isso porque não necessita de máquinas específicas, muito menos de luzes especiais. Basta apenas uma câmera de celular ou tablet que logo se tem acesso a todo conteúdo que essa tecnologia pode proporcionar.

Vários são os códigos que compõe o QR. Sua imagem tem alta capacidade de armazenamento e sua versatilidade permite a presença de vários tipos de dados. Veja, a seguir, o quanto pode armazenar um simples QR Code em caracteres:

  • Binários (bits): cerca de três mil;
  • Numérico: por volta de sete mil;
  • Alfanumérico: em torno de quatro mil;
  • Alfabeto japonês: mais ou menos dois mil.

A vantagem do QR sobre o código de barras ainda se prolonga por mais algumas diferenças: uma vez danificado, rasurado ou adulterado, o código de barras se perde e, com ele, toda a sua informação. O QR, por sua vez, possui várias partes repetidas, o que nos garante que, mesmo com a imagem danificada em até 30% do seu tamanho original, é possível recuperar na íntegra todas as informações que estavam contidas neste código.

Todavia, apesar de toda essa semântica, todo esse formalismo e toda pompa e circunstância, já se tornou comum dizer que o QR é um tipo de código de barras com informações dispostas tanto na horizontal quanto na vertical. Por esse motivo, o QR também é conhecido como o código de barras 2D, ou seja, o código de barras de duas dimensões.

É seguro realizar pagamentos com Código QR?

Pode se dizer que o pagamento via QR Code é um dos mais seguros no mundo atualmente. E isso se deve não só à sua contemporaneidade, mas, principalmente, à sua eficiência. Sua diagramação lógica e objetiva de duas dimensões se mostrou um dos meios mais competentes na hora de proteger os dados tanto do consumidor quanto do empreendedor.

Um exemplo prático

Imaginemos a seguinte situação: você gostou de um produto, mas não está com dinheiro em mãos para comprá-lo. Você saca seu cartão de crédito, um pouco abatido pelo tempo de uso, e solicita a compra nessa modalidade. Tudo ocorre na mais perfeita paz até que, por algum motivo não identificado (pode ser o seu cartão que perdeu o magnetismo ou a máquina do vendedor que deu algum problema, quem sabe?), a transação, aparentemente, não é concluída. Você repete a operação e dessa vez tudo ocorre perfeitamente.

Entretanto, o fim do mês chega e, com ele, a fatura dos gastos passados. Só agora, olhando os extratos e a relação das dívidas, você percebe que aquele probleminha ocorrido lá na loja da esquina se tornou um grande problema: o mesmo produto foi pago duas vezes.

Essa situação jamais ocorreria se o pagamento realizado na loja da esquina fosse através de uma máquina de QR Code. Além de não permitir a transação duplicada (quando o cliente “paga” duas vezes pelo mesmo produto ou serviço), evitar a fraude e o furto de dados, essa nova modalidade de pagamento é estritamente realizada através de aplicativos com alta tecnologia criptográfica.

Muito mais segurança

Ainda, os aplicativos capazes de ler e gerar o QR possuem, quase em sua totalidade, procedimentos de reconhecimento facial e de análise de impressões digitais, e todos esses recursos são utilizados no momento do pagamento. O que isso pode acarretar? Compare o QR com qualquer cartão de crédito. Um cartão roubado é facilmente manipulável, pois mesmo sem senha os criminosos podem realizar compras online até estourar o limite de crédito.

Por se fazer valer de meios como a impressão digital e o reconhecimento facial, como já citado, é impossível que aconteça esse tipo de golpe com os adeptos do QR. Mesmo que tenham os seus celulares subtraídos, os usuários estarão seguros, visto que não há nenhum tipo de manobra capaz de fraudar o aplicativo e clonar suas faces ou suas impressões digitais.

Fique atento

Claro que estamos falando de um mundo onde as pessoas são capazes de corromper muitas coisas boas e distorcer o significado de grandes e nobres inovações. Se por um lado vimos que a tecnologia do QR é impenetrável, isso não garante que seu uso possa vir a ser utilizado para lesar ou prejudicar alguém.

Desse modo, somos enfáticos em dizer: tome cuidado com os links que você acessa. Não se pode sair por aí focalizando em toda imagem que se vê pela frente, principalmente aquelas espalhadas pelos muros da cidade. Podem ser atalhos que servem para roubar os seus dados, espalhar vírus ou difundir conteúdo malicioso. Alguns podem até realizar cobranças indevidas e imperceptíveis, que só se farão perceber no final do mês, quando as faturas chegarem.

Além desse cuidado, de extrema importância para não cair em uma cilada, você pode baixar um aplicativo de escaneamento que figure previamente o endereço do link que vai acessar. Só com essa ferramenta já é possível saber onde se está pisando e, aliado com a precaução, evitar imensas dores de cabeça futuras.

Dessa maneira, é bom reafirmar que a segurança do seu aparelho celular está muito mais vinculada às suas ações do que a qualquer eventual falha (até hoje nunca registrada) da tecnologia QR.

Ademais, avanços diários da tecnologia, tais como o uso das cores no QR, podem vir a solucionar uma grande parte dos problemas. Uma vez que a adição de uma variável a mais no sistema de codificação proporciona a abertura de incontáveis caminhos, tanto de recursos como de segurança, é possível observar, cada vez mais, um recrudescimento das leis que governam o código QR.

Como pagar com celular na máquina de cartão?

Tão simples quanto tirar uma fotografia no final da tarde, o pagamento com celular na máquina de cartão não ultrapassa alguns cliques. Contudo, antes de mais nada, é preciso selecionar a opção de pagamento via QR na maquininha de cartão de crédito. Feito isso, será exibido um código QR nessa maquininha, pronto para ser escaneado.

Em seguida só é preciso abrir, no celular ou no tablet, a câmera do aplicativo de pagamento, focar na figura e confirmar a transação. Como se trata de uma tecnologia de alto padrão criptográfico, é provável que o seu aplicativo solicite o desbloqueio via reconhecimento facial ou digital.

O Brasil possui cerca de dois dispositivos digitais para cada habitante. Isso significa que a tecnologia QR é a maior aposta dos economistas e especialistas em aplicativos do mundo inteiro. Seu pagamento ao alcance de um clique promete revolucionar o modo como lidamos com os negócios, tornando-o burocrático obsoleto e gerando mais tempo para dedicarmos ao que realmente tem valor na vida.

Como oferecer essa forma de pagamento

Além de se fazer necessária uma pesquisa aprofundada sobre a capacidade do seu negócio, o alcance que você tem, quer e pode ter, os arredores do seu estabelecimento, o perfil de seus clientes, as esferas de atuação, entre outros itens particulares de cada lojista, você precisa estar a par do que há de mais moderno e vantajoso disponível no mercado. Só depois de esgotadas as opções é que você deve firmar um veredito e traçar um plano para inserir a tecnologia QR como forma de pagamento.

Caso você já utilize alguma máquina de passar cartão de crédito, o que é bem provável, fica mais fácil de entrar nesse novo nicho. Basta que você ligue para o seu fornecedor e questione se não há algum modelo mais recente que já se valha dessa nova tecnologia que é o QR. Você pode negociar algum plano novo ou, se for o caso, solicitar a substituição do aparelho.

Caso não haja acordo, a solução é adquirir uma máquina nova, versátil, capaz de atender os mais variados públicos e gostos. É um investimento que não traz riscos, pois mesmo que, hipoteticamente, o QR deixe de impressionar – o que é impossível na situação em que vivemos atualmente – você ainda vai dispor dos recursos relacionados ao cartão de crédito e débito.

Amplo leque de possibilidades

Eduardo Terra, presidente da SBVC, afirma que “o uso de aplicativos e QR Code abre para o varejo possibilidades inéditas de interação e conhecimento dos clientes. Em uma economia cada vez mais movida a dados, isso é fundamental”. Com essa fala, é possível presumir que o pagamento via QR não é apenas uma ação isolada, restrita ao fechamento do negócio.

Existem inúmeras oportunidades de interação que, uma vez percebidas, podem servir de estopim para uma verdadeira reviravolta em seus negócios. Se usada estrategicamente, o pagamento será só mais uma das milhares de funções possibilitadas pela tecnologia QR.

Criação de oportunidades

Já o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Arthur Igreja, pondera: “para que o pagamento via QR Code se alastre, lojistas vão ter de criar mecanismos melhores, porque o uso do cartão de crédito e de débito está enraizado na mente do brasileiro. Se os lojistas começarem a atrelar benefícios ao uso do código, como o encurtamento de filas, o serviço vai alastrar”.

O uso da tecnologia QR deve ser engenhosamente estimulado em toda extensão do seu comércio, seja online ou físico. Um QR bem alocado pode despertar a curiosidade de um cliente, enviando-o para uma plataforma cheia de descontos e privilégios que só o usuário desse recurso pode contemplar.

Atitudes como essas criam vínculos entre o seu comércio e a sua freguesia. Fazem com que ela se sinta, antes de mais nada, especial e valorizada. E é justamente esse sentimento de pertencimento que fará uma simples ida ao seu estabelecimento ou uma despretensiosa visita ao seu site se transformar em uma grande oportunidade de negócios.

Qual aplicativo o cliente precisa ter?

Não existe apenas um aplicativo capaz de decifrar a criptografia por trás da tecnologia QR. O mercado já está antenado e as opções começam a pipocar em todo o canto. Cabe ao contratante averiguar qual oferta se encaixa melhor em seus planos, qual fornecedor possui o melhor custo-benefício e qual a máquina ideal para o seu tipo de interação com o seu respectivo público consumidor.

O certo é que, no final das contas, todas essas características são relativas e mutáveis com o passar do tempo. Você muda, seus clientes mudam e seu negócio muda, podendo passar a exigir recursos que até então eram inimagináveis de se exigir.

Nenhum aplicativo detém o monopólio das vendas via QR, pelo contrário: a oferta já está tão abundante que qualquer aplicativo capaz de ler uma imagem de QR já é mais do que suficiente para realizar qualquer tipo de transação em seu estabelecimento.

Quais as vantagens de receber com o QR Code?

As inúmeras vantagens citadas ao longo desse artigo já bastariam para convencer qualquer um a, pelo menos, oferecer um voto de confiança para essa novidade antiga que é a tecnologia QR. A ascensão meteórica dos smartphones trouxe em seu bojo soluções práticas para grande parte das tarefas do nosso cotidiano.

Atrelado a essa constante evolução, o QR passou de um simples dispositivo de campanhas para um revolucionário meio de integrar pagamentos, promoções, vantagens e recursos ainda sequer explorados pelos diversos setores que dele fazem uso.

Só para se ter uma noção, a seguir, temos uma pequena lista das vantagens do código mais popular dos últimos tempos.

Central de atendimento

A maioria dos fornecedores de maquininha com capacidade de realizar a leitura de um QR também possui uma central de atendimento exclusiva. Sendo assim, nas raras vezes em que você precisar de qualquer tipo de suporte, é possível acioná-lo via e-mail, telefone ou, até mesmo, via redes sociais.

Um atendimento personalizado como este permite que nenhum segundo seja desperdiçado em falhas instrumentais. Sua capacidade de resposta perante o conflito aumenta, bem como a sua credibilidade.

Aceita todas as grandes bandeiras em circulação

A partir do momento em que aceita o desafio de uma nova jornada, através das vantagens da tecnologia QR, uma das preocupações que você pode de imediato abandonar está relacionada ao suporte a determinadas bandeiras. E acrescente o seguinte: na maioria das vezes, toda essa versatilidade é acompanhada de custo zero. Isso mesmo! O pagamento via QR é abrangente e rentável para o seu negócio, abrangendo o alcance do seu lucro, sem o acompanhamento de taxas adicionais.

Adeus à antecipação de recebíveis

Ao longo do artigo você se deparou com a incrível informação de que todo pagamento efetuado através de uma máquina de QR Code cai instantaneamente na conta estabelecida. Essa pequena característica do código faz com que seja possível um dos desejos mais íntimos de todo comerciante: dar adeus à antecipação de recebíveis.

Alguém pode ter erguido a mão e perguntado: mas, afinal, o que vem a ser essa antecipação de recebíveis?

De forma bem simplificada, a antecipação de recebíveis é um recurso oferecido aos lojistas que precisam receber um determinado valor que só seria depositado a eles momentos mais tarde. Esse recurso advém de compras parceladas, duplicatas, cheques, créditos, carnês e outras opções em que o dinheiro é administrado conjuntamente com o tempo.

Por mais que em algum momento seja vantajoso usufruir desse serviço, e por mais que ele seja, em muitos aspectos, diferente de um empréstimo, as taxas de juros atadas à antecipação de recebíveis acabam por tornar essa prática perigosa e muito arriscada.

Com a tecnologia QR, essa prática pode ficar para trás, evitando o prejuízo e, inclusive, a falência de vários estabelecimentos que, para quitar suas dívidas, terminaram por se envolver em uma bola de neve de repercussões desalentadoras.

Combo de vendas

Finalizada uma compra através do QR, é possível enviar para o celular do consumidor produtos complementares, que de algum modo têm ligação com o último produto adquirido pelo cliente: é a técnica do cross-selling e up-selling. Como a tecnologia do QR é praticamente ilimitada em seus recursos, é possível criar uma linha de raciocínio que faça com que o produto previamente desejado pelo cliente seja incompleto sem um produto acompanhante.

Essa ligação pode ser alcançada por meio das landing pages, que nada mais são do que páginas especializadas em persuadir o cliente a realizar uma compra, muitas vezes abastecidas de argumentos e princípios de Neuromarketing que são extremamente eficientes quando a proposta é aumentar o número de vendas.

Vinte e quatro horas de fiscalização

A fraude é um problema que não incomoda os adeptos do QR. Grande parte dos fornecedores dessa tecnologia possui uma central de controle de fraude que funciona vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. O melhor ainda está por vir: toda essa fiscalização também está totalmente livre de taxas. Isso significa que o comerciante ganha em praticidade, conforto, inovação e, também, em segurança!

Conclusão

Todos os caminhos que envolvem o modo como lidamos com o dinheiro nos tempos de hoje devem passar, inevitavelmente, pela via da tecnologia digital. É preciso estar atento para não perder o trem da história e acabar ficando para trás, jogando fora anos de trabalho duro e de dedicação.

As benesses do desenvolvimento devem ser aproveitadas, porém com ressalvas. Se por um lado o conforto e a comodidade estão em seu apogeu, as violações e quebras de sigilos também se fazem mais presentes do que nunca. É por essas e outras que a tecnologia do QR Code é a consolidação do avanço tecnológico vinculado à responsabilidade e seriedade com a manipulação de nossos dados.

O QR possibilita que, nesse mar de distrações, não sejamos pegos de surpresa por alguma tormenta tempestuosa. Possibilita que tenhamos segurança ao realizarmos pagamentos na internet, afastando o medo da fraude e estimulando a confiança no próximo.

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