Confira como evitar o golpe do falso QR Code

A internet é um espetacular mundo de oportunidades. Hoje em dia, praticamente tudo pode ser feito online e as pessoas podem se encontrar e conversar em um clique, mesmo estando fisicamente a grandes distâncias. Na pandemia, a tecnologia nunca foi tão necessária, permitindo os trabalhos em home office, assim como o uso da web para pagamentos, compras e tudo o que é necessário.

Qr Code na caixa

Porém, como é muito abrangente, a internet também atrai pessoas mal intencionadas, que criam golpes cada vez mais elaborados. Se antes o foco era acessar agências bancárias e roubar senhas, hoje há falsificação de páginas, aplicativos e QR Code para obter os dados do cliente e praticar os mais variados crimes, mas é possível identificar possíveis fraudes para evitar cair num desses golpes.

Do PIX a pagamentos, o QR Code está cada vez mais presente nas instituições financeiras

A tecnologia vem transformando o jeito de lidar com o dia a dia. Se antes as contas mensais eram enviadas pelo correio, hoje a maior parte chega através do e-mail. Não precisa nem imprimir, basta acessar o QR Code e efetuar o pagamento na hora.

O QR Code é um dos símbolos da evolução tecnológica atual, que cada vez mais é utilizado como forma de movimentação financeira. Muitas empresas oferecem o código para que o cliente possa efetuar o pagamento de suas compras por ele, usando a câmera de seu smartphone.

O PIX, método recém criado pelo Banco Central para agilizar compras e transferências em qualquer dia e hora, também adota o QR Code como chave de acesso. Com a abertura de novos bancos digitais, os clientes começaram a ter acesso a dinâmicas muito mais ágeis e gratuitas, diferente da burocracia dos bancos tradicionais.

Como hoje a internet é acessível para grande parte da população, os bancos digitais ganharam espaço. Com um custo bem menor por não terem lojas físicas, o cliente tem como retorno taxas menores ou inexistentes, assim como juros atraentes para investimentos. O PIX foi criado para trazer a evolução tecnológica para os bancos tradicionais, diminuindo os gastos com a manutenção da conta.

Quando o cliente vende algo ou vai receber uma transferência, ele informa a chave PIX para quem irá depositar ou pagar. Além do QR Code ou os dados da conta, pode ser informado o CPF, o número do telefone ou e-mail, desde que já esteja cadastrado na sua conta bancária. Ao digitar a chave, as informações do receptor são parcialmente mostradas para a confirmação da transação. Em seguida, o dinheiro é transferido em segundos.

Como evitar cair no golpe do QR Code falso

O QR Code foi criado em 1994, por uma empresa ligada ao Grupo Toyota, com a finalidade de organizar as peças de automóvel da fábrica. Seus estudos partiram da limitação do código de barras, que já era muito usado para pagamentos, mas que se restringia a poucas situações. Apenas duas pessoas criaram o QR Code que, desde o início, teve autorização gratuita de uso para qualquer pessoa ou empresa do mundo, já que o intuito é difundir a tecnologia cada vez mais.

No Brasil, o QR Code começou a ser usado em 2000, após a introdução de novas bandas largas no país e também da produção de novos smartphones com câmeras mais potentes para captar a mensagem do código.

Hoje, ele é usado com as mais variadas formas e intuitos, basicamente visando oferecer informações, marketing, entretenimento, agilidade e conhecimento para todos. Não a toa, quase todas as embalagens de produtos oferecidos no mercado possuem o QR Code com informações sobre seus ingredientes, fabricação, validade, formas de uso, dicas e promoções exclusivas para o seu consumidor.

Mas os golpes também evoluíram com a tecnologia e já é possível ser enganado por acessar um QR Code falso. Mesmo que sejam muito práticos, é preciso ter atenção redobrada antes de realizar uma transação com o código. Os criminosos podem criar QR Codes que levem o cliente a uma página falsa semelhante a original, para que ele efetue a compra e se sinta seguro sobre a sua origem.

Com isso, os falsários obtém senhas e podem fazer compras ou mesmo transferir dinheiro, sem que o cliente desconfie do procedimento. Muitas vezes, ele só sabe que foi enganado quando chegar a fatura ou ele tirar um extrato bancário.

O golpista substitui o QR Code correto por uma versão para fraude. O acesso à página errada pode contaminar o aparelho com um vírus que obtém todas as informações do cliente. Para evitar que isso aconteça, é fundamental sempre checar a origem do código oferecido. Em geral, eles estão presentes em páginas suspeitas, em sites pouco conhecidos ou através de um material diferente dos apresentados nas empresas originais.

Se antes de acessar o código não for possível identificar se tratar de uma fraude, ao escanear o QR Code é preciso observar o endereço eletrônico para o qual ele te direcionou. É bastante comum erros grotescos de digitação, ausência do nome da empresa ou poucas informações sobre ela. O acesso a formulários através do QR Code jamais deve incluir perguntas como senhas ou detalhes pessoais mais arriscados.

Fique atento sempre para não cair em golpes e busque comprar através de empresas idôneas, com o máximo de segurança digital. Saiba mais sobre o QR Code e assuntos tecnológicos acessando nosso site!