Como o QR Code pode ajudar no futuro do esporte?

Com as Olimpíadas de Tokio, que deveriam ter sido realizadas em 2020, o uso da tecnologia nos esportes se tornou ainda mais evidente. Aliado relevante para a construção do evento, o QR Code foi utilizado nas mais diversas formas, até mesmo como comprovação de vacinação contra a covid-19.

Essa experiência mais ampla e bem sucedida do processo abriu ainda mais espaço para o debate sobre o uso da tecnologia no esporte, incluído o QR Code. O código bidimensional, capaz de oferecer as mais variadas formas de informação, vem ajudando não só o público, mas principalmente os atletas a melhorarem suas performances.

Um teste olímpico sobre a tecnologia

Na abertura das olimpíadas de Tokio, drones formaram imagens como o Terra, acima do estádio. A imagem impactante também era uma evidência do quanto a tecnologia estaria a disposição do evento, transformando os jogos olímpicos em exemplo no meio esportivo de comunicação, altíssima performance e inovação.

No primeiro semestre de 2021, a empresa chinesa Bilibili fez um lançamento do seu novo game Princess Connect Re: Drive, de forma inusitada. Uma ação de marketing utilizou 1,5 mil drones para formar no céu um QR Code gigante, para que os pedestres da cidade de Xangai pudesses se conectar através de seus celulares.

Quem acessava o QR Code aéreo, tinha acesso ao aplicativo do jogo para baixar, ter mais informações sobre o lançamento e também conhecer mais sobre os outros títulos desse RPG. Em Tóquio, o QR Code não foi utilizado dessa forma, mas garantiu sua utilização para dar mais segurança a todos diante da pandemia de covid 19.

Com uma verdadeira maratona de protocolos sanitários, os jogos não puderam ter a participação de público, apenas das equipes dos atletas. A falta da torcida presente pode ter sido um obstáculo a mais para os atletas, mas foi uma necessidade imposta pelo novo crescimento de variantes da Covid.

Os japoneses criaram critérios rigorosos para todos os envolvidos nas olimpíadas, sobretudo os que vinham do exterior. Além de passar por várias etapas de fiscalização, com direito a exames e medição de temperatura, era preciso baixar dois aplicativos. O primeiro deles, OCHA, deveria ser preenchido diariamente com a medição de temperatura corporal, informações sobre os testes realizados e qualquer outro sintoma que possa ter surgido. O segundo é o COCOA, que faz um rastreamento de todos os contatos obtidos durante o período de estadia. Dessa forma, seria mais fácil identificar focos de contagio.

Nem todas as tecnologias funcionaram adequadamente. Inclusive, o número de contágio de covid-19 aumentou entre a população, apesar de todos os cuidados. Enquanto os japoneses alegam que o maior problema foram os furos dos estrangeiros que circulavam pela cidade, há quem diga que a tecnologia teve falhas relevantes e que impactaram no bom resultado global.

Dessa forma, é natural identificarmos que por mais que exista um sistema complexo e minuciosamente planejado, as falhas podem existir tanto pelo lado humano quanto tecnológico. Por isso, há um foco cada vez maior em ações simples, mas que oferecem uma grande gama de possibilidades como é o caso do QR Code.

O QR Code foi utilizado em todos os estádios olímpicos, na Vila Olímpica, nos meios de transporte e pagamento, pontos turísticos e tudo o mais que já é comum em outros países. Mas é fato que o pequeno quadrado nunca foi tão utilizado no meio esportivo, servido como menu de restaurante, indicações sobre as atividades, como chegar aos locais e muito mais.

O QR Code expandindo nos esportes

Fora do ambiente olímpico, o QR Code tem sido utilizado de formas criativas no mundo do esporte. Como no futebol, onde patrocinadores decidiram incluir o QR Code de suas marcas diretamente na camisa dos jogadores, possibilitando que os expectadores dos estádios e, em alguns casos, até da TV, pudesses captar sua imagem e ter acesso ao aplicativo da marca, descontos e ações exclusivas de marketing.

Outra ação realizada em Ribeirão Preto permitiu que a torcida virtual pudesse ser ativa e saber detalhes de seu atleta preferido. Tudo porque cada um tinha um QR Code que permitia o lançamento simultâneo de sua performance, até a linha de chegada. A tecnologia do QR Code era complementar ao aplicativo follow me, em que cada atleta possuía um chip para que os torcedores pudessem acompanhar tudo pelo computador ou celular.

O QR Code também ofereceu fotos e filmagens de todo o percurso da prova, assim como o resultado, as premiações, entrevistas e comemorações. O acesso imediato permitiu a população a participar mais ativamente do evento, causando um engajamento que parecia impossível diante da pandemia.

Alguns estádios de futebol já usam o QR Code para dar informação simultânea para o torcedor, sobre compra de ingressos, resultado dos jogos, compra de insumos e até como está o trânsito para se chegar ao local ou sair dele. Esses aparatos visam tornar a experiência do torcedor ainda mais interativa e atraente, fazendo-o sair de frente da TV e vá participar ao vivo dos jogos oferecidos.

O uso do QR Code para informação simultânea também ajuda na segurança dos jogos. Especialmente no futebol, onde há atritos com as torcidas oponentes, o uso do QR Code pode ajudar os torcedores a fugirem de tumultos e a polícia e segurança a agir de forma mais efetiva para evitar os conflitos.

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