5 coisas que você não deve fazer quando utilizar o PIX

A maior novidade do setor financeiro para o final de 2020, foi sem dúvida o lançamento do Pix. O método criado pelo Banco Central permite o pagamento e transferência instantânea para qualquer banco, em qualquer hora e dia, sem cobrança de taxas. Substituto do TED e DOC, o Pix está disponível para todas as instituições financeiras, inclusive cartão de crédito.

Muito fácil de ser utilizado, basta que o cliente se cadastre uma chave na própria agência ou aplicativo de seu banco, para fazer a transação na hora. A segurança do Pix tem atraído os correntistas, tanto pessoa física como jurídica, agilizando ainda mais os processos de pagamento disponível. Mas para usar o pix da forma mais eficaz e segura, é preciso saber muito bem o que não se pode fazer.

Por que surgiu o PIX?

A era digital revolucionou a vida de todos no planeta e foi especialmente significante para os bancos. Mudanças profundas surgiram, que facilitaram os procedimentos e as relações entre clientes e as agências, que hoje permite que tudo possa ser realizado de qualquer lugar do mundo, com simples cliques nos aplicativos.

Uma das novidades foi o surgimento de instituições financeiras específicas para a internet, sem que exista uma agência física. Desde o cadastro até movimentações, tudo é realizado exclusivamente pelo aplicativo. Caso seja necessário fazer algum saque em espécie, o cliente é direcionado a um caixa eletrônico 24 horas.

Por não apresentarem atendimento presencial e terem um custo muito menor do que uma agência tradicional, podem repassar o custo mínimo para os clientes. Dessa forma, quase todos possuem taxa zero para transações como Doc e Ted, assim como não cobram tarifas de manutenção da conta, anuidade nos cartões e bons rendimentos nos investimentos.

Com tantas facilidades, é cada vez maior o número de clientes aderindo aos bancos digitais. Muitos oferecem boletos bancários para realizar depósitos, assim como aproveitam as modalidades de empréstimos e seguros disponíveis. Muitas dessas propostas são novas e há ainda outras em fase de consolidação ou experimental.

Essas novidades vieram para aproveitar lacunas dadas pelas agências tradicionais, dentre elas as filas, burocracias com documentações e aprovações, tarifas altas, ausência de transparência nas transações e entre outros questionamentos.

Para aproximar essas instituições e facilitar ainda mais as transações financeiras, o Banco Central criou o Pix. Método de transferência e pagamento imediato, está disponível desde novembro para as instituições financeiras e clientes, oferecendo melhor competitividade, inclusão financeira para a população e diminuição dos custos.

Desde que foi anunciado, o Pix deixou os setores financeiros e varejistas em polvorosa, imaginando que as facilidades vão dinamizar ainda mais as movimentações financeiras. A adesão do público foi imediata e logo na primeira semana de cadastro das chaves já havia 25 milhões de usuários.

O Pix não é apenas uma transferência facilitada, sem ônus para o cliente. Mas um método de pagamento que pode substituir cartões e cheques. Segundo o Banco Central, em breve também será lançado o Pix Cobrança, que poderá substituir boletos bancários e diminuir ainda mais os custos institucionais.

Em apenas 10 segundos, o valor é transferido de um banco para outro. Basta que o receptor do dinheiro indique a sua chave pix, para que o valor seja remetido imediatamente. Não é necessário descrever dados bancários e outros documentos e a chave pode ser o CPF, número do telefone, número da conta, um código ou leitura de QR Code. Para pagamentos, muitas empresas disponibilizam códigos com os dados do que será pago, confirmando o recebimento em seguida.

Cinco coisas para não serem feitas

Considerado um marco no sistema financeiro brasileiro, o Pix tem adesão obrigatória para todas as instituições financeiras que possuam mais de 500 mil contas ativas, sendo facultativo para as de menor porte. Não importa se essas contas sejam de bancos tradicionais ou de uma fintechs. São mais de 900 instituições financeiras que estão no programa,

Havia a expectativa que esse sistema fosse cobrado pelos bancos, mas até o momento ele é gratuito. Essa função é perfeita para os microempreendedores individuais, que muitas vezes precisam desse tipo de facilidade para dinamizar seus negócios. Porém, para as pessoas jurídicas existe a possibilidade de cobrança de tarifa, de acordo com a resolução do Banco Central nº 19/2020.

O poder de escolha do consumidor é o foco principal do Banco Central. Além de facilitar a inclusão financeira de toda a população, com a maior competição entre players financeiros, quem ganha é o cliente com uma melhora na qualidade do atendimento e diminuição dos custos.

Se os pagamentos são feitos com mais rapidez e segurança, praticidade, simplicidade e com maior integração entre os serviços, para quem recebe o Pix há ainda a economia sobre as taxas, como é feito com os cartões de débito e crédito.

Mas diante de tantas facilidades e benfeitorias, há alguns cuidados importantes a serem tomados, para tornar essa experiência de fato segura e relevante. Abaixo, citamos cinco delas:

1 – Não informe dados do cartão de crédito ou senhas

A única informação a ser dada deve ser a chave Pix cadastrada. Se pedirem outros dados como senhas e números de cartão, pode ser um forte indicativo de fraude.

2 – Não cadastre a mesma chave em mais de um banco

Cada chave Pix cadastrada leva a dados específicos de uma conta-corrente. Se houver mais de uma instituição cadastrada com a mesma chave, pode tornar inválida a transação. Se isso ocorrer, os bancos estão habilitados para fazer a portabilidade.

3 – Não conferir os dados

Na hora de usar o Pix, fique atento a todos os dados de quem irá receber o valor, antes de efetivar a transferência. Como não é possível desfazer a operação, confirme se o nome da pessoa e o banco são os que deveriam receber.

4 – Cuidado com o QR Code

Há o risco de que um código QR Code esconda dados maliciosos, contendo malwares ou encaminhamento para páginas mal intencionadas. Antes de fazer a transação, observe com atenção os dados disponibilizados, inclusive quem será o receptor do dinheiro.

5 – Não fazer o Pix no aplicativo do banco

O Pix é uma transação bancária, logo é preciso que o cliente esteja logado no aplicativo do banco que tem conta, para realizar o procedimento. Desconfie de páginas enviadas para realizar o pagamento, já que elas não realizam a ação e podem ser iscas para colherem dados.

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